quinta-feira, 16 de junho de 2011

HISTÓRICO DA INFAME CAMPANHA MOVIDA POR GOLBERY CONTRA NEI NA DÉCADA DE 80



No final da década de 70, Golbery, então o todo poderoso chefe da Casa Civil, havia montado uma operação que visava criar um partido operário domesticado e obediente, com o propósito de simular uma fictícia substituição de poder que ocorreria apenas na fachada. A toda essa trapaça política, Golbery havia denominado OPERAÇÃO ESTRIBO.
Como os documentos relativos a essa operação haviam sido copiados por quem dela discordava e ulteriormente  distribuídos à varias pessoas, Golbery, empenhou todos os esforços para recuperá-los.
Entre os eventuais detentores de cópias, Golbery supunha que   estivesse Nei Mohn e que no meio dos papéis que o mesmo possuía, estivesse incluído um dossiê completo sobre a OPERAÇÃO ESTRIBO.
Em janeiro de 1980 após uma tentativa infrutífera de assassinar Nei, pois o mesmo havia sobrevivido a uma viperina investida que ocorrera com a invasão da sua casa motivada por falso pretexto e que de fato ocorrera com o propósito de eliminá-lo, Golbery deu prosseguimento ao escopo de obter a destruição política do grupo a que Nei pertencia.
Trotskistas da organização auto-denominada LIBELU, associados a agentes da repressão, em um esquema dirigido por Golbery do Couto e Silva, passaram a mover uma insidiosa campanha difamatória contra o mesmo.
Parte dessa campanha coube ao grupo de trotskistas encastelados na redação da revista Veja. No desenrolar desta onda de calúnias, ocorreram diversas demonstrações de repúdio e, entre outras manifestações de desagravo por parte dos seus companheiros, os quais repudiavam as ofensas pessoais ao mesmo, assim como os ataques mentirosos que o chamavam de nazista, incluiu-se o envio à redação da revista por parte do então presidente da Juventude Nacionalista de uma carta norteada pelo propósito de se reparar o uso insistente de querer registrar a ação de nacionalistas sob a pecha de nazistas.




O fac-simile desta carta é este aqui postado.

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